Sinopse: Gostosas, confortáveis e sábias, as Calças Viajantes finalmente estão de volta. Até porque, antes delas, Bridget, Carmen, Tibby e Lena não se davam conta de que eram maiores e mais fortes que o tempo que passavam juntas. A palavra amigas, aliás, não descreveria de forma suficiente o que sentiam umas pelas outras. E assim, cada vez mais unidas, chegaram a outro verão, o último antes de partirem para a universidade, o último em que estarão juntas de verdade antes de rumarem ao início de suas vidas adultas.Em 'Meninas de calças - O terceiro verão da Irmandade', os destinos das quatro jovens estão se definindo. Carmen, por exemplo, decide tomar conta da avó de Lena e acostuma-se com as mudanças em casa; Lena pode ter o plano de ir para a Escola de Artes vetado pelo pai; Bridget acha uma surpresa no campo de futebol onde trabalha; e Tibby descobre-se muito mais forte do que imagina.
Apesar desse ser o terceiro livro, apesar de ainda faltar mais um, apesar de que a qualquer momento que eu quiser eu possa pegar esses livros na biblioteca — fato é que eles são renegados, fui eu uma das poucas que pegou eles e mais do que isso, que leu até o fim —, apesar de ter os filmes e os outros livros da Ann Brashares (mesmo sem tradução)... Eu já comecei esse volume com clima de final. Eu sei... Talvez seja cedo demais pra isso. Mas eu até já consigo sentir a dor se aproximando. E ela vem aos poucos, mas eu sei que no final das contas ela vai se tornar cada vez maior e mais arrebatadora. Essa é, de fato, uma coisa que só um verdadeiro fã de sagas pode sentir. E pior do que uma DPL (uma trágica doença que afeta 8 em 10 pessoas que fizeram uma boa leitura, Depressão Pós Livro) é uma DPS (os mesmos sintomas, só que com sagas).
E pelo visto, eu não fui a única que estava me preparando para o final. O livro conta sobre o último verão delas juntas já que o sonho e a liberdade da faculdade está cada vez mais perto. Algumas coisas mudaram bastante. Por exemplo, o segundo livro é cheio de drama. Toda a situação Lena e Kostos que me deixou agoniada e o novo relacionamento da mãe de Carmen em contra ponto com a sua infantilidade fazem o livro ficar mais pesado. Mas esse não. Dá para ler com mais leveza.
Brian resolve contar para Tibby o que já estava claro desde sempre: que ele era apaixonado por ela. E ela surta. Pelo visto ela não curte muito essas mudanças de vida, novos relacionamentos e etc. Resultado é que ela deixa o garoto no vácuo, basicamente. Até ela perceber que gostava mesmo dele... Vai uma boa passagem de tempo e umas 200 páginas.
Lena começa na escola de artes e ta tudo indo muito bem. Até que o pai dela (lembrando que a família dela é uma parte grega) vai na escola dela fazer alguma coisa que eu nem lembro e encontra ela numa sala fazendo um desenho de um modelo nu. O que para ele é basicamente uma afronta. Então começa o momento Tati Quebra Barraco gritando em grego aos quatro ventos o quanto aquilo era uma absurdo extremo. O resultado é que ela sai da escola. O resto do livro todo é ela tentando buscar uma solução junto com a professora de desenho Anik. E elas encontram uma brecha...
A mãe de Carmen se casou com David. Sinceramente achei rápido demais, mas quem sou eu pra julgar Ann Brashares, não é mesmo? Afinal de contas, casar não é nada demais... Ela ficou grávida! E como a gente já conhece a nossa queridinha e egocêntrica Carmen, mais escândalos estão por vir nesse volume...
Bridget passa o verão como treinadora de futebol no mesmo lugar que esteve como jogadora dois anos antes. Ela se sente bastante diferente daquela época quando ainda era uma adolescente inconsequente e loucamente apaixonada por Eric, seu treinador. Bee cresceu muito em personalidade; depois do verão passado, aquele que ela passou na casa de Greta e também graças ao seu tempo afastada dele. Golpe baixo do destino fazer com que se encontrassem de novo, no mesmo lugar, trazendo de volta um monte de velhos sentimentos e coisas mal resolvidas. E mais mal resolvido de tudo é que ele tem uma namorada. Engulam essa, bitches!
No segundo livro, bem no finalzinho, acontece uma coisa que me deixa pasma. O avô de Lena morre. Ok, ele nem apareceu tantas vezes assim mas as cenas entre ele e Lena me deixaram bem tocada e eu gostava dele, poxa. Juntando a situação Lena-Kostos-na-Grécia, acabei morrendo de tanto chorar. Mas o ponto não é esse.
Depois da morte de Bapi, o pai de Lena decide que seria melhor chamar a avô dela para morar com eles. Só que a mulher detesta plenamente os Estados Unidos e é extremamente carrancuda. E com toda a situação complicada, os pais dela acham que seria melhor se alguém ficasse durante o verão para cuidar da velha. Quer dizer, de Valia. E para não ter todo o risco de chamar um desconhecido, a mãe de Lena chama Carmen para cumprir esse papel, e graças aos oito e cinquenta a hora, ela aceita. Só que ela não imagina que a mulher seria um perfeito pesadelo. Reclamando, resmungando e sempre sendo um pé no saco. Com todo respeito a sua perda, Valia, mas deu vontade de te bater nesse volume. Você parecia um bebê gigante!
Outra coisa bem legal que eu achei nesse livro foi o nascimento do irmão de Carmen. Foi meio complicado porque Christina começou a tentar 'interromper' o parto para esperar David que estava vindo de uma viagem de negócios. E até a própria Carmen estava em busca dele. O resultado é que Tibby ajuda no parto. E por ajuda, leia: ficar segurando a mão de Christina e tal.
Eu até gostei desse volume. Mas não tanto quanto o segundo, de fato. Já comecei o terceiro. Mas estou meio triste porque o final está tão perto... Que peninha!
Nenhum comentário:
Postar um comentário